BÁRBARA RAMALHO BUENO, Nº 4
A datação por Carbono -14 consiste na comparação da concentração de 14C e 12C no
material a ser datado. Isso é possível uma vez que, quando morre, o ser vivo
para de absorver o 14C que por ser um isótopo radioativo do Carbono, tem
sua concentração diminuída
com o passar dos anos.
Existem três formas principais de se obter a idade
da amostra utilizando o 14C. Uma delas é a contagem proporcional de
gás, em que as partículas betas emitidas por uma determinada amostra são
contadas. Nesse método, a amostra de carbono é convertida ao gás dióxido de
carbono antes que a medição seja feita.
Outra maneira é a contagem de
cintilação líquida, nesse processo a amostra que está na forma líquida, recebe
um cintilador, que cada vez que interage com uma partícula beta emite um flash.
Uma parte da amostra passa por dois fotomultiplicadores e a contagem é feita
somente quando ambos registram o flash.
A terceira e última forma de datação com o 14C
é chamado de EMA (Espectrometria de Massas com Aceleradores). Nessa
técnica, não são contadas as partículas beta, mas o número de átomos presentes
na amostra e a proporção dos isótopos de carbono presentes.
Mesmo sendo um processo muito preciso, a
datação por Carbono -14 é um processo sujeito a falhas que em análises
rigorosas devem ser levados em consideração. Essas falhas podem ocorrer devido
a erros no preparo e processamento da amostra, mudança na concentração de 14C
na atmosfera em períodos passados, como mudanças no campo magnético da Terra e
na atividade solar ou testes nucleares ocorridos a partir de 1950.
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