sexta-feira, 1 de agosto de 2014

DATAÇÃO POR CARBONO -14

BÁRBARA RAMALHO BUENO, Nº 4

 



A datação por Carbono -14 consiste na comparação da concentração de 14C e 12C no material a ser datado. Isso é possível uma vez que, quando morre, o ser vivo para de absorver o 14C que por ser um isótopo radioativo do Carbono, tem sua concentração diminuída com o passar dos anos.


Existem três formas principais de se obter a idade da amostra utilizando o 14C. Uma delas é a contagem proporcional de gás, em que as partículas betas emitidas por uma determinada amostra são contadas. Nesse método, a amostra de carbono é convertida ao gás dióxido de carbono antes que a medição seja feita.  




Outra maneira é a contagem de cintilação líquida, nesse processo a amostra que está na forma líquida, recebe um cintilador, que cada vez que interage com uma partícula beta emite um flash. Uma parte da amostra passa por dois fotomultiplicadores e a contagem é feita somente quando ambos registram o flash.
A terceira e última forma de datação com o 14C é chamado de EMA (Espectrometria de Massas com Aceleradores). Nessa técnica, não são contadas as partículas beta, mas o número de átomos presentes na amostra e a proporção dos isótopos de carbono presentes.

Mesmo sendo um processo muito preciso, a datação por Carbono -14 é um processo sujeito a falhas que em análises rigorosas devem ser levados em consideração. Essas falhas podem ocorrer devido a erros no preparo e processamento da amostra, mudança na concentração de 14C na atmosfera em períodos passados, como mudanças no campo magnético da Terra e na atividade solar ou testes nucleares ocorridos a partir de 1950.



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